A artrite reumatóide é uma doença sistêmica autoimune crônica que acomete as articulações e causa uma destruição progressiva da cartilagem e dos ossos com a prevalência de 1 a 2%. Em seu precedente, estão envolvidos fatores genéticos e ambientais.
Receber um diagnóstico de uma doença crônica pode ser bastante assustador, mas com o tempo a pessoa vai aprendendo a lidar com os sintomas e a realizar mudanças nos hábitos, quando elas forem necessárias. É o caso de quem vive com artrite.
Aos que convivem com a doença, mudanças nos hábitos alimentares podem minimizar crises e diminuir a inflamação, tornando a vida mais leve. Confira mais sobre o assunto a seguir!
Quais alimentos podem ajudar?
A chegada de alguns alimentos na dieta de quem convive com a doença pode ser muito benéfica. São eles:
Produtos ricos em ômega 3, como oleaginosas (castanha, nozes, amêndoas, avelã) e peixes, como salmão e sardinha;
Alimentos ricos em antioxidantes, tais como abacate, frutas vermelhas (morango, mirtilo, amora), laranja, cebola e alho;
Azeite extra virgem, gengibre e cúrcuma.
E para evitar?
Enquanto alguns alimentos se somam, outros devem ser evitados ou reduzidos. São eles:
Bebida alcoólica: são diuréticas e causam desidratação, podendo resultar em fraqueza muscular e rigidez das articulações;
Açúcar e sal: ao limitar o consumo, ajuda-se a reduzir o processo inflamatório;
Alimentos ultraprocessados: o mesmo pode ser dito em relação a esses alimentos, que por terem grandes quantidades de açúcar, sal e conservantes, podem aumentar o processo inflamatório;
Carne vermelha: o alto consumo pode causar o aumento de ácido úrico no sangue, resultando inclusive em uma nova condição, a gota.
Dietas como a mediterrânea, que aumenta o consumo de vegetais, azeite extra virgem e peixes, pode auxiliar de forma significativa na redução do processo inflamatório.
Por isso, é tão importante aos pacientes desta condição o acompanhamento de um nutricionista e a realização de seus exames periodicamente.