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Vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)?



Quatro décadas separam os primeiros testes de detecção do agente infeccioso (vírus HIV) dos tratamentos que temos na atualidade. Neste meio tempo, muito se descobriu sobre como o vírus era transmitido e agia no corpo humano. Assim, distinguir a diferença entre os termos é o primeiro passo rumo à conscientização da população, que costuma assimilar os dois como um único diagnóstico.


Chamamos de HIV a sigla que dá nome ao vírus da imunodeficiência humana, ou seja, caso o paciente – independente dos motivos – não faça o tratamento, é esse vírus o agente que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). O HIV infecta e se replica nas células do nosso sistema de defesa (sistema imunológico) e a replicação viral nessas células causa a sua destruição, levando o sistema imunológico ao colapso. Dessa forma, o organismo fica vulnerável às infecções causadas por outros agentes infecciosos, ditos oportunistas.


Para que o diagnóstico de AIDS aconteça, o paciente é submetido a exames que verificam a presença de anticorpos contra esse vírus, a quantidade de células de defesa presentes no sangue e/ou ainda manifestações clínicas que incluem uma ou mais doenças oportunistas, aquelas que, em decorrência da falta de um sistema imunológico saudável, poderão invadir o organismo do paciente.


Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade).

Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, existe a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra.

É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.

Apesar de não haver cura para a infecção causada pelo HIV, atualmente, o tratamento, além de ser fundamental para a sobrevida do paciente, é capaz de diminuir significativamente as chances de transmissão para outras pessoas.


Por que conscientizar?

Mesmo que um diagnóstico confirmado já não seja uma “sentença de morte”, como foi no passado, os órgãos sanitários e a comunidade médica mantêm o alerta e reforçam a importância do debate sobre o tema.

Talvez você esteja se perguntando: Qual o motivo de tal alerta?

A justificava se dá por meio de alguns fatores, como:

  • A lenta manifestação dos sintomas do HIV, que pode levar o paciente a ficar anos com o vírus sem sintomas aparentes. Assim, ao não realizar a testagem, não sabe que pode estar infectado e transmitir o vírus, além de diminuir a eficácia do tratamento com o decorrer do tempo de exposição do organismo.

  • Ainda não há cura para a doença. Dessa forma, a única maneira de diminuir o número de casos e a mortalidade relacionada à doença é por meio da conscientização.

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