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Influenza A e B: transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção

A influenza, também conhecida como gripe, é uma infecção aguda do sistema respiratório. Ela é provocada pelo vírus da influenza e possui grande potencial de transmissão.

Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. Para os humanos, os dois tipos que mais impactam a saúde são o A e o B, responsáveis por epidemias sazonais. O vírus influenza A, a propósito, é o responsável pelas grandes pandemias, como foi o caso da pandemia de 2009 (causada pelo vírus H1N1). A seguir, entenda melhor sobre elas:

Influenza tipo A: além dos seres humanos, são encontrados em várias espécies de animais, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre. A influenza tipo A são divididos em subtipos, de acordo com as proteínas que existem na superfície do vírus: a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N). Atualmente os subtipos A (H1N1) pdm09 e A (H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos. Alguns vírus do tipo influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença graves, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.

Influenza tipo B: infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos, denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.


Transmissão da influenza


A transmissão da Influenza ocorre por meio do contato com gotículas respiratórias de pessoas infectadas, que podem ser liberadas ao tossir, espirrar ou falar. Também pode ocorrer por meio do contato com superfícies contaminadas, tais como maçanetas, celulares ou mãos, ao levar o vírus aos olhos, nariz ou boca após o contato.

Os sintomas da Influenza podem variar de leves a graves, dependendo do tipo de vírus, da idade e do estado de saúde da pessoa. Os sintomas mais comuns são:

- Febre

- Calafrios

- Tosse

- Dor de garganta

- Nariz escorrendo ou entupido

- Dor muscular e/ou corporal

- Dor de cabeça ou atrás dos olhos

- Fadiga (cansaço)

- Vômito e diarréia (mais comum em crianças)

A maioria das pessoas se recupera em até duas semanas, sem necessidade de tratamento específico. No entanto, alguns pacientes podem desenvolver complicações graves, como pneumonia bacteriana ou por outros vírus, sinusite, otite, desidratação, piora das doenças crônicas e pneumonia primária por influenza, que ocorre predominantemente em pessoas com doenças cardiovasculares (especialmente doença reumática com estenose mitral) ou em mulheres grávidas.

O diagnóstico da Influenza é feito principalmente pela avaliação dos sintomas clínicos pelo médico, especialmente nos períodos de maior circulação do vírus, como outono e inverno. Em alguns casos, podem ser solicitados exames laboratoriais.

O teste rápido de antígeno (imunoensaio cromatográfico para detecção qualitativa dos antígenos dos vírus da influenza A e B) e o PCR (reação em cadeia da polimerase), que detecta o material genético do vírus, são exames confiáveis para o diagnóstico preciso de qual vírus da influenza o paciente está sendo acometido ou até mesmo a exclusão de outros, como é o caso do covid, que possui manifestações no organismo muito semelhantes com a influenza.

O tratamento da influenza geralmente envolve o alívio dos sintomas e o descanso adequado. Alguns medicamentos antivirais podem ser prescritos para pessoas com maior risco de desenvolver complicações graves da influenza. Lembrando que é importante consultar um médico se os sintomas forem graves ou durarem mais do que alguns dias.

A melhor maneira de prevenir a influenza é por meio da vacinação anual contra a gripe. A vacina é segura e eficaz e deve ser tomada por todos os grupos de risco, como crianças menores de 5 anos, idosos acima de 60 anos, gestantes, puérperas, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas ou imunossuprimidas. Também é recomendada para a população em geral.

Outras medidas preventivas incluem lavar as mãos regularmente com água e sabão, evitar tocar o rosto com as mãos, utilizar máscara em caso de sintomas gripais e evitar o contato próximo com pessoas doentes. Em caso de suspeita de infecção por influenza, é importante evitar o contato com outras pessoas até que os sintomas desapareçam.

Fontes:

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